quarta-feira, 31 de agosto de 2016

PARA ADVOGADOS DE JOÃO GUALBERTO, CÂMARA FOMENTA INTRIGAS E PRÉ-JULGAMENTOS...

O assunto mais comentado nos meios políticos no último ano é a investigação sobre a Câmara Municipal realizada pelo Ministério Público e Corregedoria Geral do Município.

A atual Mesa Diretora do Legislativo colocou o assunto na mídia poucos meses após ser empossada e apontou como personagem central do processo o servidor João Gualberto Gonçalves.

Com a saúde fragilizada pela forte pressão provocada pela repercussão dos fatos, o acusado se afastou do cargo e preferiu adotar o silêncio.

O SETE DIAS procurou seus advogados para esclarecer a realidade das investigações.

Os advogados Castellar Guimarães e Demóstenes Teodoro consideram como irresponsável a atitude da Câmara e revelam que “depoimentos contundentes apontam outros envolvidos” no processo.

A Corregedoria também é criticada pelos defensores por esgotar as investigações “num momento que muita coisa deveria ser esclarecida”.

O Legislativo também é acusado, por meio de um assessor jurídico, de fomentar “todo tipo de intriga e pré-julgamento”.

Por fim, sobre a centralização das acusações em seu cliente, definem: “O João Gualberto jamais tomou qualquer iniciativa sem a determinação ou mesmo a anuência de seus superiores”.


Desde quando o senhor está neste processo?
Dr. Castellar Guimarães - Desde agosto de 2015, quando fomos contratados pelo João Gualberto.

Qual é exatamente seu papel nesta defesa?
Dr. Castellar Guimarães - Acompanhar os trabalhos que estão sendo desenvolvidos pelo Ministério Público, naquilo que diz respeito ao nosso cliente.

Qual é a real participação do seu cliente nos fatos denunciados pela Mesa Diretora?
Dr. Castellar GuimarãesO João Gualberto jamais tomou qualquer iniciativa sem a determinação ou mesmo a anuência de seus superiores. Da mesma forma não era ele quem fazia pagamentos na Câmara, pois existe um setor específico e pessoas que detêm as senhas para operações bancárias, que também precisam da autorização de superiores.
Uma comissão especial da Câmara divulgou um relatório onde aponta que o João Gualberto, no período 2013-2014, realizava pagamentos sem o conhecimento do presidente da Casa.

O que tem a falar sobre isso?
Dr. Castellar Guimarães - O João Gualberto nunca exerceu função de tesoureiro ou outro semelhante, que é quem se encarrega da realização dos pagamentos. Além disso, para todo pagamento realizado há um procedimento de preparação de documentos, análises, autorizações. Da mesma forma, depois da realização desses pagamentos toda a movimentação é revista na forma de balancetes de fechamento das contas públicas e encaminhada para a empresa que realiza a contabilidade da Câmara Municipal, que posteriormente apresenta a prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado.

Caso seja provada a inocência do seu cliente, medidas legais serão adotadas contra os acusadores?
Dr. Castellar Guimarães - Essas medidas serão avaliadas no momento oportuno e de acordo com os interesses do nosso cliente, para situações nas quais ele se sinta lesado e ferido em sua honra e dignidade.

Seu cliente recebeu algum tipo de ameaça ou proposta fora do contexto legal desde o início deste processo?
Dr. Castellar Guimarães - A defesa não tem conhecimento de fatos desta natureza. E, se eventualmente ocorreram, serão detalhadas. Entretanto, segundo nosso cliente, desde o início, quando os jornais começaram a noticiar os fatos ele recebeu diversas visitas e ligações. Algumas com manifestação de apoio, outras com evidente interesse especulativo e com demonstrações de acentuadas preocupações.

Este processo provocou reflexos em sua saúde?
Dr. Castellar Guimarães - Sem dúvidas.Tanto que ele está há vários meses afastado do trabalho por licença médica, por absoluta incapacidade laborativa.

Seu cliente fez um acordo de delação premiada? O MP chegou a fazer esta proposta?
Dr. Castellar Guimarães - Não fez e o Ministério Público também jamais insinuou ou fez proposta nesse sentido. Por outro lado, nosso cliente não deixa de prestar todos os esclarecimentos que lhe são solicitados.

Estamos entrando na fase aguda do processo eleitoral. Existe algum receito ou cuidado para que este caso não se transforme em fato político em Sete Lagoas?
Dr. Castellar Guimarães - Eventual reflexo não diz respeito ao trabalho profissional por nós desenvolvido. Mas, nos foi trazido por nosso cliente, publicação feita por jornal local (Boca do Povo), com grandes indícios disso, pelo tom que se dá aos fatos e principalmente pelo teor de boataria.
Depoimentos contundentes apontam outros envolvidos.

Como o senhor avalia a atitude da atual mesa diretora do Legislativo que colocou o assunto, com detalhes confusos, na mídia?
Dr. Demóstenes Teodoro - Considerando que a Mesa Diretora não assumiu medidas administrativas prévias para apuração dos fatos, tendo apresentado denúncia contra o servidor na Corregedoria Geral do Município, avalio como no mínimo irresponsável a postura do presidente, que é seu representante maior, de expor os fatos, concedendo entrevistas, sem sequer ter iniciado à época o processo.

É possível apontar, realmente, o número de envolvidos nas possíveis irregularidades? Desde quando estes agentes estavam atuando?
Dr. Demóstenes Teodoro - Na Corregedoria, a Comissão Processante apura a denúncia apresentada contra o nosso cliente. Nos próprios autos do processo há depoimentos contundentes que apontam outros envolvidos. Mas, considerando que o Ministério Público iniciou nova fase das investigações, com oitiva de servidores e ex-servidores, certamente não é possível ainda apontar tais dados.

Como estão as investigações coordenadas pela Corregedoria Geral do Município?
Dr. Demóstenes Teodoro - A Comissão Processante formada na Corregedoria finalizou, conforme ata que foi encaminhada ao escritório, a fase de instrução do processo. De forma curiosa, esse esgotamento se deu num momento em que muita coisa deveria ser esclarecida, considerando depoimentos que foram prestados por diversas testemunhas e principalmente por João Gualberto. Mas nos espanta muito a forma de condução dos trabalhos e a participação da Câmara Municipal no processo, mesmo tendo a Mesa Diretora se esquivado de fazer pela própria Casa a apuração dos fatos. Durante todas as audiências realizadas, a Câmara se fez representar por um advogado do seu corpo jurídico, tendo acesso irrestrito ao processo e cópias de depoimentos que sabidamente circulam pelos corredores e salas da edilidade, fomentando todo tipo de intriga e pré-julgamentos.

Como está o dia-a-dia do seu cliente, ele sofre algum constrangimento por conta da exposição excessiva do seu nome?
Dr. Demóstenes Teodoro - Certamente que sofre. Afinal, Sete Lagoas não é uma cidade tão grande assim e a relação das pessoas com João Gualberto é visível, considerando afinidades e a função na Câmara Municipal há mais de 30 anos.

Por: Renato Alexandre Jornal Sete Dias


OPINIÃO DO BLOGGER

Muito interessante e reveladora a entrevista dos advogados do João Gualberto.

A principal revelação foi feita pelo Dr. Castellar Guimarães, ele disse: “O João Gualberto jamais tomou qualquer iniciativa sem a determinação ou mesmo a anuência de seus superiores”.

Traduzindo a assertiva do advogado: O João Gualberto era apenas o executor do esquema corrupto nos empréstimos consignados. Ele apenas cumpria ordens dos seus superiores.

Quem seriam esses superiores...???

Na câmara municipal quem manda é o presidente, então, quando o advogado disse superiores, ele quis dizer: os presidentes.

Diante da assertiva do advogado, todos os SEIS ex-presidentes (2001 até 2014), são suspeitos de participarem como mandantes, do maior esquema de corrupção já existente em Sete Lagoas.

Tenho em meu poder, a lista das pessoas que foram beneficiadas financeiramente com o esquema corrupto de desvio de recursos públicos, na câmara municipal.

Na lista consta:

Ex-presidente 1 : O FILHO, o CUNHADO e vários ex-assessores.
Ex-presidente 2: Dois IRMÃOS e vários ex-assessores.
Ex-presidente 3: ELE, o IRMÃO e vários ex-assessores
Ex-presidente 4: ELE, o PRIMO e assessores
Presidente: ELE, assessores e ex-assessores.

Com certeza você sabe quem são esses ex-presidentes.

A lista deixa claro, que além da corrupção, o NEPOTISMO na câmara municipal de Sete Lagoas, é descarado...!!!

O ex-presidente 1 na época em que foi vereador, nomeou como assessores: sua esposa, dois filhos e os cunhados.

Essa família adora o dinheiro do povo Setelagoano...!!!

Quero ressaltar, que além dos ex-presidentes, vários atuais e ex-vereadores foram beneficiados financeiramente, com esse que é o maior esquema de corrupção da historia de Sete Lagoas.


Resumindo: ISSO É UMA VERGONHA...!!!

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