O prefeito
municipal Marcio Reinaldo Dias Moreira participou nesta quarta-feira
(16), às 9 horas, da solenidade de abertura do Ciclo de Palestras do curso de
Direito do Centro Universitário UNIFEMM, com realização entre os dias 16 e 18
de outubro, tendo o seguinte tema: “A Violência e a Criminalidade na Região de
Sete Lagoas – causas e consequências”. Também compuseram a mesa principal: o
reitor do Centro Universitário UNIFEMM, Antônio Fernandino de Castro Bahia
Filho; o deputado estadual Duílio de Castro Faria; o diretor da Faculdade de
Direito, professor Roberto Nogueira Lima; e o organizador da área de Direito
Penal do Ciclo de Debates, professor Vítor Moreira Pfeilsticker.
Em sua palavra de abertura, o reitor
Antônio Bahia, afirmou a honra em contar com a presença de autoridade civis,
militares, professores e alunos, que vieram acompanhar o Ciclo de Debates com a
finalidade de discutir as questões das causas da violência em Sete Lagoas e
região. Ele manifestou o desejo de haver soluções integradas junto a sociedade
civil, considerando a realidade da violência que é um fenômeno que espalha no Brasil
e em outros países. “A problemática tem muito haver com o processo de desenvolvimento e com
a realidade das drogas. A questão social também precisa ser ressaltada porque
não há desenvolvimento sem variáveis econômicas e culturais.”,
esclarece Antônio Bahia. O reitor completa que tais questões acopladas ao
aspecto do desenvolvimento nos vetores norte e sul, igualmente trazem à tona a
questão da violência.
Já o prefeito
Marcio Reinaldo ressaltou que o tema: “A Violência e a Criminalidade na Região de Sete
Lagoas – causas e consequências”, trata-se de uma realidade, mais do que nunca,
atual. Ele lembra que em janeiro manifestou ao governador do Estado que a
questão da “Segurança Pública” é um ponto capital de Sete Lagoas e região. De
acordo com ele, a violência e a criminalidade em relação a 2012 aumentou em 62%
em Sete Lagoas, que infelizmente, também ficou no 10º lugar no ranking mineiro.
“A média de crimes em Sete Lagoas é de cinco por dia. São dados que os órgãos
de Segurança apuram periodicamente. Vejam que há muita coisa por fazer de mãos
dadas com a Polícia Militar, a Polícia Civil, a Guarda Municipal e a sociedade
como um todo.”, pontua Marcio Reinaldo.
Ele relembra que em todas as horas ocorrem situações de assalto “que nos deixam de
fato apreensivos”.
O prefeito lamenta que o poder
decisório da Polícia Civil sete-lagoana até hoje dependa da sede de Curvelo,
que é uma realidade totalmente diferente de Sete Lagoas. “Quando Curvelo não consegue resolver
determinada situação segue-se para Diamantina, e se ainda não houver resolução,
o poder de decisão cai em Belo Horizonte, o que representa um perda de 30 a 40
dias ou mais.”, explica. Para Marcio Reinaldo, Sete Lagoas paga um preço muito
alto com essa situação. “E o Governo do Estado prometeu desde março resolver
essa situação. Sete Lagoas, pelos seus índices, precisa ter sua matriz própria
da Polícia Civil. Tudo o que pudermos fazer em termos de Segurança procuramos
realizar em benefício de nossos jovens e nossas famílias.”,
reforça. Segundo Marcio Reinaldo a Prefeitura não pode
fugir ao apoio requerido, mas lembra que é o Estado que tem o dever de estar na
vanguarda da Segurança Pública, ao mesmo tempo, alinhado ao Poder Público
municipal.
Comunicação
/ Prefeitura Municipal de Sete Lagoas
Site: www.setelagoas.mg.gov.br
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