segunda-feira, 7 de outubro de 2013

SAAE E SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE TRABALHAM JUNTAS NO ABASTECIMENTO DE ÁGUA E CONTROLE DA DIARREIA....


O SAAE Sete Lagoas não está medindo esforços para combater o problema da falta de recursos hídricos e comprovar a qualidade da água que é oferecida para a população do município. A perfuração e rebaixamento de poços, o aumento da frota de caminhões pipa e o monitoramento da qualidade da água distribuída são algumas das ações desenvolvidas para resolver a questão. O objetivo é aumentar a oferta de água e evitar a proliferação de microorganismos que causam males à saúde da população.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, Sete Lagoas registrou recentemente um surto de doença diarreica no município, com um aumento do número de casos na primeira semana de Setembro, tendo sido notificado até o momento 2.531 casos, sendo que a população mais acometida reside nos bairros Monte Carlo, Luxemburgo, Kwait, Interlagos, Montreal, Canadá e Orozimbo Macedo. Esta situação se instalou devido à forte seca que acomete todo o estado de MG.

A falta de água e a dificuldade de higiene levaram a população a buscar outros recursos para obtenção da água, como utilização de cisternas, bicas, aquisição por meio de caminhões pipa sem fiscalização, todos sem monitoramento de qualidade, além do reaproveitamento da água para diversas atividades, levando a disseminação da doença.

A Vigilância Epidemiológica alerta que com medidas simples se pode evitar o surgimento de novos casos. A Secretaria Municipal de Saúde cita algumas dessas medidas: lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de ir ao banheiro, antes de se alimentar ou de preparar alimentos, e na troca de fraldas de bebês; evitar que pessoas com diarreia preparem alimentos para outras pessoas; lavar e desinfetar os alimentos, principalmente frutas, legumes e verduras (após lavá-los, mergulhá-los durante 30 minutos em uma solução preparada com uma colher de sopa de água sanitária para cada litro de água); em locais com suspeita de problemas ou acidentes no sistema de água, ferver a água a ser consumida; lavar a caixa d’água de 6 em 6 meses.

De acordo com a EMBRAPA, o volume de chuvas observado na última estação chuvosa (entre julho de 2012 e junho de 2013) foi o menor registrado nos últimos 50 anos, e a seca que atingiu a região nordeste teve reflexos em Sete Lagoas. Além da baixa pluviometria, as condições atmosféricas (temperatura, umidade do ar e ventos) também foram desfavoráveis e contribuíram para a perda de umidade dos solos. A temperatura do ar em Sete Lagoas nos últimos 12 meses tendeu a apresentar valores superiores às normais determinadas pelas médias mensais observadas nos últimos 50 anos, ocasionando grandes perdas de água do solo para a atmosfera.

A falta de água não é um problema exclusivo do município de Sete Lagoas. Várias cidades do Estado estão sofrendo com a seca. Diante da situação, é preciso conscientizar a população sobre a importância do racionamento de água. Deve-se evitar o desperdício, já que o recurso hídrico está escasso.

Assessoria de Comunicação SAAE/Prefeitura Municipal de Sete Lagoas

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