O SAAE Sete Lagoas não está medindo
esforços para combater o problema da falta de recursos hídricos e comprovar a
qualidade da água que é oferecida para a população do município. A perfuração e
rebaixamento de poços, o aumento da frota de caminhões pipa e o monitoramento
da qualidade da água distribuída são algumas das ações desenvolvidas para
resolver a questão. O objetivo é aumentar a oferta de água e evitar a
proliferação de microorganismos que causam males à saúde da população.
De acordo com a Secretaria Municipal de
Saúde, Sete Lagoas registrou recentemente um surto de doença diarreica no
município, com um aumento do número de casos na primeira semana de Setembro,
tendo sido notificado até o momento 2.531 casos, sendo que a população mais
acometida reside nos bairros Monte Carlo, Luxemburgo, Kwait, Interlagos,
Montreal, Canadá e Orozimbo Macedo. Esta situação se instalou devido à forte
seca que acomete todo o estado de MG.
A falta de água e a dificuldade de
higiene levaram a população a buscar outros recursos para obtenção da água,
como utilização de cisternas, bicas, aquisição por meio de caminhões pipa sem
fiscalização, todos sem monitoramento de qualidade, além do reaproveitamento da
água para diversas atividades, levando a disseminação da doença.
A Vigilância Epidemiológica alerta que
com medidas simples se pode evitar o surgimento de novos casos. A Secretaria
Municipal de Saúde cita algumas dessas medidas: lavar as mãos frequentemente
com água e sabão, especialmente depois de ir ao banheiro, antes de se alimentar
ou de preparar alimentos, e na troca de fraldas de bebês; evitar que pessoas
com diarreia preparem alimentos para outras pessoas; lavar e desinfetar os
alimentos, principalmente frutas, legumes e verduras (após lavá-los,
mergulhá-los durante 30 minutos em uma solução preparada com uma colher de sopa
de água sanitária para cada litro de água); em locais com suspeita de problemas
ou acidentes no sistema de água, ferver a água a ser consumida; lavar a caixa
d’água de 6 em 6 meses.
De acordo com a EMBRAPA, o volume de
chuvas observado na última estação chuvosa (entre julho de 2012 e junho de
2013) foi o menor registrado nos últimos 50 anos, e a seca que atingiu a região
nordeste teve reflexos em Sete Lagoas. Além da baixa pluviometria, as condições
atmosféricas (temperatura, umidade do ar e ventos) também foram desfavoráveis e
contribuíram para a perda de umidade dos solos. A temperatura do ar em Sete
Lagoas nos últimos 12 meses tendeu a apresentar valores superiores às normais
determinadas pelas médias mensais observadas nos últimos 50 anos, ocasionando
grandes perdas de água do solo para a atmosfera.
A falta de água não é um problema
exclusivo do município de Sete Lagoas. Várias cidades do Estado estão sofrendo
com a seca. Diante da situação, é preciso conscientizar a população sobre a
importância do racionamento de água. Deve-se evitar o desperdício, já que o
recurso hídrico está escasso.
Assessoria de Comunicação SAAE/Prefeitura Municipal de Sete Lagoas
Site: www.setelagoas.mg.gov.br
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