Nesta
quinta-feira, (22), a Revista do Campo, da RIT, emissora de tv que trata de um
programa de assuntos rurais a nível nacional, realizou entrevista na Cooperativa
Regional de Produtores Rurais de Sete Lagoas (Coopersete).
Na
oportunidade foram entrevistadas, a funcionária do Setor de Apoio ao Aluno da
Secretaria Municipal de Educação de Sete Lagoas, Quelvia Maria Tavares
Campolina Machado e a nutricionista responsável pelo Programa de Nutrição do
Município, Luciana Pacheco Marcussi.
A
Nutricionista explicou as vantagens do produto que vem direto do produtor
rural. “O leite
que passa pelo processo térmico em alta temperatura, perde algumas vitaminas e
proteínas, além disso, o leite industrializado também perde vitaminas. O leite
de saquinho tem bem mais qualidade, pois é aquecido com temperaturas menores e
as vitaminas e os lactobacilos são aproveitados melhor”, explicou.
De
acordo com Quelvia Tavares são inúmeras as vantagens do programa. “Uma das vantagens
desse alimento é o valor nutricional, porque ele é produzido aqui mesmo na
região e não precisa passar por um processo de congelamento. Todas as escolas
da rede de ensino e as conveniadas são contempladas com o programa, fornecendo
alimentos para os alunos da educação infantil até 9º ano do Ensino Fundamental.
Outro aspecto importante desse programa é o alcance social, pois possibilita
uma melhor distribuição de renda no município. A renda é descentralizada, sendo
atualmente repassada para o pequeno produtor rural, e beneficia todos os
setores envolvidos: Coopersete; a Empresa de Assistência Técnica e Extensão
Rural de Minas Gerais (EMATER); Secretaria Municipal de Educação e as escolas. Através
dessa parceria entre os setores, unimos forças e realizamos um trabalho em
equipe intersetorial para buscarmos soluções para os problemas das pessoas que
vivem à margem da sociedade”, ressaltou.
O
Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que começou através da iniciativa
da Prefeitura de Sete Lagoas em agosto de 2013, determina que no mínimo 30% da
merenda escolar venha diretamente de produtores familiares. Os recursos são do
governo federal, e se não forem usados retornam para a União.
“Fomos a primeira cooperativa
da região a viabilizar isso”, afirmou
o presidente da Coopersete, Marcelo Candiotto Moreira de Carvalho. A iniciativa
beneficia o produtor, que poderá vender o leite por um preço melhor, e a
Coopersete que receberá um percentual pela prestação do serviço.
Comunicação/Prefeitura Municipal de Sete Lagoas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário