quarta-feira, 16 de setembro de 2015

DESVIOS NA CÂMARA MUNICIPAL DE SETE LAGOAS PASSAM DE R$ 4,5 MILHÕES...


Polícia Federal deve se unir á Corregedoria Municipal e Ministério Público

Farta documentação em poder da Corregedoria Geral do Município e do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ,aponta possíveis irregularidades administrativas ocorridas na Câmara Municipal de Sete Lagoas. As suspeitas também motivaram a criação de uma Comissão Processante Especial e o afastamento do funcionário efetivo João Gualberto Gonçalves que, durante várias legislaturas, foi o responsável pela movimentação financeira da Câmara.


As investigações internas estavam correndo sob sigilo absoluto, mas desde o dia 1º deste mês publicações no Diário Oficial do Município externaram o problema. Através da Portaria n° 7714 assinada, dentre outros membros do primeiro escalão, pelo prefeito Marcio Reinaldo (PP) e o presidente da Câmara, Pastor Fabrício Nascimento (PMN),  foi criada uma comissão para “apurar suposta infração administrativa cometida por servidor efetivo”.


Na mesma edição do Diário Oficial foi instaurado um Processo Administrativo contra o servidor João Gualberto Gonçalves, 52 anos, principal suspeito no processo.

Servidor teria recebido mais de R$ 1 milhão só de férias prêmio.

O servidor suspeito de comandar os desvios foi afastado do cargo.  Ele, “supostamente, inobservou as normas legais e regulamentares, obtendo supostas vantagens indevidas na movimentação financeira da Câmara”, justifica o documento. O Corregedor Geral do Município, Jansen Patrick Paixão da Matta também determinou o afastamento de João Gualberto Gonçalves do cargo por 30 dias. “O servidor poderá, caso tenha livre acesso à repartição, trazer prejuízo à apuração, destruindo provas ou coagindo demais intervenientes na instrução probatória”, explicou.

Segundo apurou a possível irregularidade, envolve o pagamento de vencimentos para o próprio João Gualberto Gonçalves. Somente em uma folha salarial ele teria recebido mais de R$ 1 milhão referentes a “férias prêmio” acumuladas. Valores vultosos também teriam sido transferidos para outras contas e o montante ultrapassa R$ 1,2 milhão. Toda a manobra ocorreu na gestão anterior a da atual mesa diretora do Legislativo. O Presidente da Casa Legislativa - Pastor Fabrício Nascimento, confirmou que deu “carta branca” para qualquer investigação. “Além da Corregedoria, toda documentação foi apresentada ao Ministério Público”. O caso está sendo investigado pela promotora Guiomar Soares de Oliveira Neta, titular da Promotoria de Fazenda Pública e Autarquias.

Mais de R$ 2 milhões só em horas extras

Segundo apurou a reportagem do Jornal Notícia, só de horas extras a funcionários que ocupavam cargos de confiança, foram pagos mais de R$ 2 milhões.

O montante de pessoas envolvidas neste esquema de horas extras gira entre 100 e 130 pessoas. Caso sejam comprovadas estas suspeitas, estas pessoas terão que devolver aos cofres públicos tudo que receberam, sob pena de terem bens bloqueados e confiscados pela justiça. Estas pessoas terão a vida destruída em razão do esquema que vem de longos anos.

Além de correr o risco de perder o que construíram, poderão ser processados por crimes de corrupção ativa e passiva, improbidade administrativa, lesão ao erário público e formação de quadrilha.

Há mais um complicador, uma vez que a Câmara não use os recursos repassados dentro do ano em vigência, este dinheiro passa a pertencer ao Município.

Diante disso, os crimes foram cometidos contra o Município de Sete Lagoas.


CINCO EX- PRESIDENTES ESTÃO SENDO INVESTIGADOS.

Como as investigações apontam que o esquema de desvio na Câmara vem de longos anos, vários ex-presidentes da Casa terão que se explicar perante a justiça.

Os que estão incluídos nesse processo são Gilmar Antão, Leone Maciel Fonseca, Duílio de Castro Faria, Antônio Rogério Teixeira (por dois mandatos) e Márcio Paulino (Lulu).

O pivô da denúncia, João Gualberto Gonçalves, já foi citado formalmente e apresentou defesa prévia. Vários outros nomes já surgiram e devem ser denunciados.

Há possibilidade de João Gualberto, que só de férias prêmios recebeu cerca de R$ 1,2 milhões aceitar fazer o acordo de delação premiada.

Polícia Federal deve entrar no caso

A reportagem do Jornal NOTÍCIA apurou que a Polícia Federal deve entrar na investigação. Como os recursos foram repassados, em parte, pela Caixa Econômica Federal – órgão Federal – as normas determinam que a Polícia Federal seja acionada para participar de forma direta das investigações.

O Ministério Público e a Corregedoria Geral do Município mantém as investigações sob segredo de justiça e não fornecem informações sobre o andamento da situação.

Fonte: Jornal Noticia de Sete Lagoas


OPINIÃO DO BLOGGER:

Felizmente começa aparecer, está tornando-se público, quem SÃO OS VERDADEIROS LADRÕES DO ERÁRIO PÚBLICO DE SETE LAGOAS.

Nada como um dia após o outro...!!!

Nunca tive dúvida, que um dia, as mascaras desses “pseudos honestos” iriam cair.

Com certeza, estamos apenas na ponta do iceberg, pois o desvio do dinheiro do povo Setelagoano, é muitoooo maior...!!!

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