A presidente da UNSP, Mazinha, denunciou na tribuna da Câmara que tem uma servente de escola municipal recebendo salário de marajá, ela ganha mais de R$ 7 mil. Diante disso a presidente também cobrou dos senhores vereadores abertura da caixa preta que é a folha de pagamento da Educação municipal, para que se conheça que está acontecendo.
Mazinha tenta abrir a caixa preta que é folha de pagamento da Educação para tornar transparente os potenciais absurdos existentes. Só assim acredita poderá se identificar o que está acontecendo de fato para que na época da database o argumento da administração municipal não e limite a dizer que a "a folha de pagamento está inchada". Supõe-se que além haver gente recebendo muito há funcionários fantasmas ou desviados da função trabalhando em áreas que nada tem haver com o negócio educação.
Não é possível que Sete Lagoas mantenha escondido da população a existência de privilégios absurdos para alguns nobres, enquanto a maioria restante recebe algumas poucas migalhas. Os servidores e a sociedade em geral tem que exigir a abertura dessa caixa preta, que parece esconder escalá-los de porte nacional.
Reação
Diante da denuncia de uma servidora privilegiada que recebe R$ 7 mil, o vereador Toninho Rogério reagiu pedindo que a Câmara toma providência de apurar; Euro Andrade (PP) que preside interinamente a Câmara solicitou que a denúncia seja formalizada por escrito e com o "contra-cheque" da servidora marajá. Acho descabido exigir a apresentação do contra-cheque, até fica parecendo que não se quer investigar.
A apuração e abertura dessa folha de pagamento devem ser feitas pela Câmara independente de se conseguir provas documentais, porque existem evidências fortes de esconde-se nesta folha verdadeiros absurdos.
Infelizmente diante de tantas evidências temos um governo constituído que se omite e até indica, pela falta de ação, ou de alinhamento com a demanda de transparência que tem toda a sociedade, que está coligado com esse grupo de privilegiados. Assim, como ele recusou enquanto pode um hospital que iria acabar com reserva de mercado para o Nossa Senhora das Graças; impediu a construção de moradias de qualidade que a Rodobens pretendia fazer ele, como disse em reunião não vai mexer em direitos adquiridos. Direitos? Não privilégios ilegais estabelecidos por contínuos desgovernos que exerceram sem restrição o velho e nefasto patrimonialismo.
Infelizmente o Governo Maroca não corresponde ao que a cidade demanda porque não veio para mudar, mas para renovar o que sempre esteve aí. Repito não se trata de mudança mas de revitalização da velha forma de gestão com um toque de timidez pessoal do senhor prefeito para despistar a turma. Mas a sociedade está no limite da paciência e começa a reagir como fizeram bem os educadores na sexta-feira passada num movimento que reuniu mais de 300 pessoas e hoje promete fazer novamente bastante barulho na praça da prefeitura a partir das 16 horas, onde vai acontecer a Assembléia Geral.
Encerrando achei curioso o vereador irmão do prefeito Maroca, o senhor Celso Paiva ao final da fala de Mazinha na tribuna da Câmara lembrá-la (ou constrangê-la) que ela foi uma das principais responsáveis pela grande votação que o seu irmão teve. Bem, acho que Mazinha errou, sim, ao ter apoiado esse prefeito, mas acho que ela também acordou a muito tempo e agora mais do que nunca ela tem o dever de se redimir do equivoco ajudando a sociedade a reagir a esse desgoverno Maroca.
Fonte: Blog Leonardo Barros
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