Uberaba
recebeu o 107° Encontro de gestores das cidades polo de Minas Gerais
As
finanças públicas e a prestação de contas no fim de mandato foram os principais
temas discutidos nesta sexta-feira (29) no 107° Encontro de Prefeitos das
Cidades Polo de Minas Gerais. O evento, realizado no município de Uberaba (MG),
contou com a participação do prefeito Marcio
Reinaldo, que aproveitou a oportunidade para também pautar discussões
relacionadas a área saúde.
O
principal tema apresentado pelo gestor sete-lagoano foi o peso do custeio de
procedimentos da saúde nas cidades polo. "Sete Lagoas é um dos municípios que precisa assumir uma
carga excessiva de pagamentos referentes a outras cidades. Esses custos
deveriam ser rateados entre os municípios que utilizam o sistema. É um debate
que precisamos realizar no Estado e na União", reivindicou Marcio Reinaldo.
Diversos
outros prefeitos apontaram a área da saúde como o grande desafio da
administração pública. O evento teve abertura oficial realizada pelo gestor
municipal anfitrião, Paulo Piau. A assessora da Secretaria de Finanças de Belo
Horizonte, Luce Mary, e o assessor do Tribunal de Contas do Estado de Minas
Gerais, Marconi Augusto, foram os palestrantes que apresentaram informações
importantes no que diz respeito a responsabilidade fiscal que deverão ser
observadas nesse período de transição e final de mandato.
Para
a secretária de Planejamento, Orçamento e Tecnologia de Sete Lagoas, Kátia
Nogueira, "o evento veio reafirmar as dificuldades que os municípios estão
enfrentando para encontrar o equilíbrio entre manter os serviços básicos com a
crise financeira e os aspectos legais de cumprimento dos limites da Lei de
Responsabilidade Fiscal no último ano de mandato". Os servidores da
Prefeitura de Sete Lagoas Daniel Tavares e Giovani França também participaram.
HOSPITAIS
REGIONAIS
Também
foi cobrado no encontro a retomada e aceleração das obras pelo Governo de Minas
dos hospitais regionais dos municípios de Divinópolis, Sete Lagoas e Juiz de
Fora. O evento foi encerrado com pronunciamento do vice-governador do Estado de
Minas Gerais, Antônio Andrade.
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