Sete Lagoas
investe na melhoria da gestão de suas políticas públicas com a utilização do
geoprocessamento, o que permitirá integrar dados de censo, cadastro imobiliário
e mobiliário, trânsito, esporte, saúde, educação, assistência social, dentre
outros.
A iniciativa -
coordenada pela Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Tecnologia
(SMPOT) - se estende aos demais órgãos públicos por meio de uma base geográfica
única, possibilitando análises e respostas rápidas na tomada de decisões do
gestor municipal. Em parceria com a Secretaria Municipal de Fazenda, de forma
especial, permitirá ainda que fiscais tributários possam conferir “in loco” a
situação atual das unidades que compõem a base cadastral imobiliária.
É, portanto, um
trabalho contínuo, tendo em vista o rápido e constante crescimento da malha
urbana com o surgimento de novos parcelamentos do solo, aumento da população,
implantação de novos empreendimentos e outros. “Faltava apenas a
vontade política para fazer. Nós vamos encarar mais esse desafio para que
possamos integrar ainda mais nossas políticas públicas e atualizar, de forma
bastante positiva, o mapeamento básico de toda Sete Lagoas”, destaca o prefeito Marcio Reinaldo.
O termo
geoprocessamento denota a disciplina do conhecimento que utiliza técnicas
matemáticas e computacionais para o tratamento da informação geográfica e que
vem influenciando de maneira crescente as áreas de Cartografia, Análise de
Recursos Naturais, Transportes, Comunicações, Energia e Planejamento Urbano e
Regional. Neste sentido, as tecnologias que são englobadas nesta concepção, e
que a cada momento fazem cada vez mais parte do nosso dia a dia, são o
Sensoriamento Remoto (SR), o Sistema de Informação Geográfica (SIG) e o Sistema
de Posicionamento Global (GPS), este último mais conhecido pela sua sigla em
inglês.
Nesse sentido, a
Prefeitura já deu início à atualização do banco de dados alfanuméricos
(tabelas) com a base gráfica (mapas) utilizando imagens de satélite e
levantamento em campo de todas as quadras, lotes e edificações, visando a
unificação da cidade real com a cidade legal. Essa geotecnologia permitirá
gerenciar as políticas do solo de todo o município e também unificar a base de
informações cadastrais dos núcleos regionais para melhor integração das
políticas sociais. Como o sistema SIG é gratuito, não haverá custos para o
município na execução dos trabalhos.
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