domingo, 28 de fevereiro de 2010

PESQUISA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL: SERRA E DILMA EMPATADOS...


Em pouco mais de dois meses, caiu de 14 para 4 pontos porcentuais a vantagem do tucano José Serra sobre a petista Dilma Rousseff na corrida presidencial, segundo pesquisa do instituto Datafolha.

A preferência pelo governador de São Paulo caiu de 37% para 32% desde meados de dezembro. Já as intenções de voto na ministra da Casa Civil subiram de 23% para 28%.

A margem de erro da pesquisa, feita entre 24 e 25 deste mês, é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. Segundo o Datafolha, porém. é impreciso afirmar que os dois candidatos estão em situação de empate técnico. Isso só ocorreria na remota hipótese de que um deles estivesse no limite máximo de sua variação para cima, e o outro, para baixo.

O crescimento da pré-candidata petista coincide com o maior grau de informação dos eleitores sobre ela que passou de 80% para 86% a parcela dos entrevistados que dizem conhecê-la. A taxa de conhecimento de Serra é de 96%.

Em um cenário em que Aécio Neves é colocado como possível candidato do PSDB, Dilma lidera com 30%. O governador mineiro fica em terceiro lugar, com 13%

Serra lidera nas regiões Sul e Sudeste, com 38%, mas sua vantagem sobre a petista caiu 6 e 8 pontos porcentuais, respectivamente.

Já Dilma tem melhor desempenho no Nordeste, a única região em que lidera isoladamente. Em dois meses, ela passou de uma situação de empate técnico para uma vantagem de 14 pontos sobre o tucano (36% a 22%). Nas regiões Norte e Centro-Oeste, Serra tem 32% e Dilma, 29% - em dezembro, o governador tinha folga de 14 pontos porcentuais.

Na divisão do eleitorado por renda, os dois pré-candidatos estão empatados tecnicamente na faixa que ganha até dois salários mínimos. Entre os que recebem mais de 10 salários, o governador paulista abre uma vantagem de 19 pontos (44% a 25%).

Além de perder cinco pontos desde dezembro, Serra teve a taxa de rejeição ampliada de 19% para 25%. No mesmo período, passou de 21% para 23% a parcela que não votaria em Dilma.

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